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terça-feira, 25 de março de 2014

Não será um novo Tony Romo

Grandes franquias, geralmente, precisam de grandes quarterbacks. A NFL castiga quem não tem bons quarterbacks, salvas as excessões. Matt Ryan é um bom quarterback, mas é pra começar a questionar sua efetividade em pós-temporada, assim como Tony Romo e Andy Dalton.

O quarterback é pocket passer, no melhor estilo que faz sucesso na liga. Ryan em sete temporadas, tem 23.472 jardas passadas, 153 touchdowns e 77 interceptações, além de três temporadas com mais de 4.000 jardas, ele tem 17 viradas no quarto período e 24 campanhas pra vitória. Ter Julio Jones, Roddy White e Tony Gonzalez ajuda também, né? Obviamente, sem tirar o mérito do camisa 2.

Bons números na temporada regular, até que o ano vira, a pós-temporada chega e os grandes aparecem. Ser grande nos playoffs não é apenas uma questão de bons números, mas ter personalidade de conduzir um time no quarto período, vencer em um estádio hostil, na linguagem popular: "NÃO PIPOCAR".
Matt Ryan foi a primeira escolha dos Falcons em 2008 (foto: The Sports Quotient)


Na pós-temporada, Matt Ryan tem nove touchdowns, sete interceptações, média de 246 jardas por jogo, rating médio de 85.2, totalizando uma vitória e quatro derrotas em jogos de pós-temporada. 


Algo me diz que o Matt Ryan ainda pode se tornar um QB melhor - não no nível de Brady, P.Manning, Brees e Rodgers -, saindo desse patamar de quarterback médio que ele ficou estagnado nos últimos anos. Atlanta é uma franquia sem muita tradição, é verdade, mas quem diz que a história não pode mudar?

Torcedor, acredite no seu quarterback, pois com confiança o jogador se sente mais a vontade para poder produzir, e produzindo, ele vai lhe dar muitas alegrias. Mesmo não sendo difícil, o ano de 2014 será melhor para o Falcons, mas não acredito que busque playoffs. 

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