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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Andorinhas F.A recebe 'carrasco' Blaze

O Alçapão do Andorinhas F.A recebe no próximo domingo (14) a abertura da temporada para o time de Magé e para o Blaze F.A, de Bangu. O duelo começa às 14h e tem expectativa de casa cheia, já que junto do VR Falcons, a equipe da casa é uma das que mais lota o seu estádio.

Primeiro jogo oficial entre eles na história (foto: LiFFA)

O Blaze é antigo, mas vai estrear pela LiFFA no domingo. Os "Grosseiros" são um dos três novatos, além disso, fazem parte da história do Andorinhas, já que foi o único time na história a vencê-los em Magé. Curiosamente, eu era um dos árbitros daquele jogo e serei o Referee desse. Na ocasião, vi aquele fumble ser recuperado dentro da end zone faltando menos de um minuto para acabar e o placar apontou 13 a 06 para o time da zona oeste. Algumas curiosidades daquele jogo: o Blaze tinha como quarterback do RJ Islanders, o veterano e MVP de 2014, Vavo Calvet, além de duas mulheres que jogavam por eles.
Vavo no punt em 2013. (foto: Gustavo Valetino)
Domingo a história pode se repetir, mas é muito difícil pro Blaze, eles sabem. O Andorinhas F.A fechou um pacote de peso para 2015: o QB Edgard Monteiro - MVP da LiFFA 12 -, o DL Vinicius Farnum, o DL Eduardo 'Bola' e o CB Bernardo Bonifácio. Além de acertar na tarde desta sexta-feira (12), a chegada do seu novo coordenador defensivo, Felipe 'Rugboy', ex-Federals.

Outra situação bem bacana dessa partida é o encontro dos irmãos: o RB Thiago 'Farinha' pelo Andorinhas e o C Guilherme 'Farofa' pelo Blaze. Já dá pra chamar o jogo de "Farinha Bowl"?

Sem mais delongas, vamos à análise: 

Andorinhas F.A (0-0):

Olha, eu não estou no dia a dia desse time, não perguntei quem é o titular para o Head Coach Piter Damacino, mas meu sentimento é que Edgard começa jogando. Essa dor de cabeça para o treinador é ótima. Já me contaram que o Bernardo, o reserva imediato, é o que o jogador que mais evoluiu em pouco tempo. Só que o primeiro MVP é diferenciado. Poucos fazem o que ele faz, com a garra que executa cada jogada. Hoje, o cara é protegido, tem um jogo terrestre que desafoga com o Farinha, aprende mais do jogo, coisa que ele não conseguia fazer no começo dos tempos em Teresópolis. Ed é mágico.

No jogo corrido, como disse anteriormente, Thiago Farinha é demais. Ele foi selecionado para retornador em times especiais e como running back para a Seleção da LiFFA 2014. Cortes rápidos, velocidade e um grande atleta em potencial, tanto que já treina na base do Vasco Patriotas. Na força, Ricardo Junior é o full back que parece uma bola de boliche, só que com mais inteligência. Ele era OL, mas foi improvisado na posição contra o Wolves, em 2014, e deu certo.

No ar, Antônio 'Cacarlos' é WR/DB. Briga pelas bolas no alto, tem ótimas mãos e um bom jogo de pernas. No ataque marca touchdowns, na defesa cata interceptações. Tanto que o jogador foi eleito para a SeleLiFFA passada nas duas posições.

A linha ofensiva é uma vertente muito interessante na história desse time. Sempre foi muito boa, sempre conseguiu bloquear e, agora, com o Edgard, deve dar até uma sensação gostosa de proteger um dos melhores da história do interior fluminense. No outro lado da trincheira, quero ver Eliseu. Se destacou em 2014 e agora com mais conhecimento e experiência, pode despontar como um bom DL.

No corpo de linebackers, Flávio Curty se destacou em alguns momentos da temporada passada. Thauan 'The Rock' é um ótimo jogador na blitz, só que não sei como ele está em relação ao time. A secundária é, repito, do 'Cacarlos'. Não conheço os cornerbacks, mas não me recordo de ter alguma acima da média.

Blaze F.A (0-0):

Olha, o que eu vi do Blaze no amistoso contra o Federals foi ruim, mas eu já os acho os melhores entre os novatos. Indians me decepcionou e o Warriors, eu prefiro nem comentar. Vou contar o que vi desse time "Grosseiro". Antes de tudo, o grito de guerra demorou demais lá em Niterói, já torço para que não se repita.

O quarterback eu acredito que seja o baixinho Ronaldy Vieira. Ele não tem uma bela mecânica de passe, mas às vezes corre, pois é o único jeito. Com uma linha ofensiva um pouco magra, a pressão entra e o obriga a sair do pocket. Assim como o RB Michel Sodré é praticamente obrigado a fazer mágica. Ele não é técnico, mas compensa na raça.

Entre os recebedores, o camisa 87 - que até hoje não descobri o nome - é á principal arma. Ele é alto, muito esforçado, consegue quebrar tackles e pega a bola, que é o que importa. 

A Defesa não lembro muito, ai fica difícil avaliar.

Sem palpite para esse jogo. 


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