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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Novato na final

No último domingo (30), no Campo do Botafoguinho, em Nova Friburgo, os Yetis receberam o Macaé Oilers para quarta partida entre as equipes no ano. Na mais importante das partidas os petroleiros saíram vitoriosos: 26 a 03.

Era pra eu ter feito o texto no dia da semi, mas enrolei e perdi algumas coisas na minha cabeça. Só que lembro muito bem de um primeiro tempo muito equilibrado e indo pro intervalo em 10 a 3. O jogo estava mais amarrado do que equilibrado. Apareceram mais faltas do que nas outras partidas, não sei se pela arbitragem mais rigorosa ou se pelas circunstâncias. Macaé voltou fervendo da pausa e pressionou demais Gabriel Zani. Os quatro turnovers sofridos pela equipe de Friburgo foram um tiro no pé. Falo mais do jogadores na análise, veja:

Nova Friburgo Yetis (4-1):

No mundo, apenas QBs da NFL - e nem todos eles - conseguem jogar sofrendo pressão atrás de pressão. Gabriel Zani é um dos melhores QBs da Liga, mas não teve armas para responder ao ataque do adversário. Ele foi interceptado duas vezes, lançou um grande número de passes incompletos. 

Pelo chão, Nathan, Bessa e Salim não conseguiram encaixar o jogo terrestre pois o Front Seven já estava em cima, praticamente, em todas as tentativas. Já pelo ar, o que Raonni e Henri fizeram recebendo bolas com uma mão, foi LINDO, LINDO, LINDO. Mas não foi o suficiente. A marcação praticamente estava colada.

Na OL muitas faltas. Seguradas, empurrões pelas costas e uso ilegal das mãos destruíram campanhas. Me recordo de uma 3ª para 37 jardas e que não resultou em nada. Além dos problemas com faltas, não conseguiam proteger seu QB que sofreu muitos sacks, um fumble e não tinha tempo para lançar na rota programada.

Na linha defensiva, gostei do camisa 99, Bichão! Eu confesso que não lembro de ter o visto jogar, então fiquei surpreso com seus tackles para perda de jardas. Vale lembrar que o FS Ramon contundiu o ombro e teve que sair da parta. Três big plays entraram na sua zona de marcação após sua saída.

Macaé Oilers (4-2):

Gabriel Lázaro fez um primeiro tempo medonho. Errava passes de três quatro jardas e isso destruiu algumas chances dos Oilers fazerem boas campanhas. Mas no segundo tempo foi muito bem e parecia outro atleta, na verdade, parecia aquele QB do braço forte que conectava big plays.

Pelo chão, Fernando estava mal e quem fez as principais investidas foi o seu backup, Júnior. Ele jogou bem e carregava a defesa, mas parecia não fazer leitura de espaços, pois em algumas oportunidades poderia ter ganho a lateral e ido embora numa avenida, só que não o fez. Diogo 'The Bus' me surpreendeu, pois foi regular, mas fez cortes laterais - nunca pensei que ele tivesse condição de fazer isso.

No corpo de recebedores, Daniel Antunes fez boas recepções, sendo uma MARAVILHOSA, agarrando a bola meio segundo antes dela encostar no chão. Magrina é pequeno e recebeu passes na direção quando o jogo já estava ganho: merecia ter recebido bolas. Bruno Oliveira justifica os votos que recebeu. O camisa 80 voltou de contusão e fez três recepções para cerca de 70 jardas e um touchdown. É o cara da big play!

A minha dúvida sobre esse time era nas Linhas, pois seria um jogo muito físico. Eles conseguiram proteger Lázaro, abrir espaços pra corrida e atacar o QB adversário. Um grande trabalho durante os 48 minutos. Parabéns aos homens de linha de Macaé.

Se a defesa mostrou evolução foi em forçar turnovers. Foram três interceptações e um fumble forçado. Bugão roubou duas. Olha que o cara ainda falou pra mim no jogo do Andorinhas: "Você vai ver quem é o melhor jogador da secundária do Oilers!" - eu ri. O cara queimou minha língua.


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