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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A caminhada dos finalistas

A final da LiFFA acontece no próximo dia 14 de dezembro, às 14h, na Ilha do Governador. O encontro de Oilers e Islanders nos propícia um espetáculo que tem tudo pra ser de alta qualidade. E se chegaram à final, com certeza fizeram um percurso. Veja o retrospecto de ambos até aqui:

RJ Islanders (5-0):

Na pré-temporada, em junho, a equipe fez apenas um amistoso e passou o carro em cima dos Krakens por 43 a 0. Naquela ocasião, teve retorno de punt para touchdown do convocado pra Seleção Brasileira, o LB Pablo Chalfun. Pablo Dias fez um bom jogo para os 'Krakudos'. Tem até vídeo.
Em agosto, na sua estreia na LiFFA, enfrentou os atuais vice-campeões, o Petrópolis Wolves. Nesse duelo, os Insulanos também jogaram muito e castigaram o adversário com corridas de Léo Farah e um Vavo pouco utilizado, fazendo passes apenas em situações de red zone. 33 a 7 sem sufocos.
Os Islanders sofreram pontos apenas nos especialistas nesse duelo
No feriado de 7 de setembro, a equipe iria estrear sua casa na LiFFA contra o Valença Hunters, só que uma série de motivos que foram apresentados como: falta de grama no campo e até a presença de cacos de vidro. Com isso, os valencianos, até então, tinham vencido por W.O, mas o Colegiado reverteu a decisão e os times se enfrentaram três semanas depois, em outro estádio. O resultado aplicado foi o segundo maior da história do torneio: RJ Islanders 80 x 00 Valença Hunters. 

No dia 12 de outubro, os finalistas tiveram seu primeiro grande desafio no campeonato, o Volta Redonda Falcons. Com um Bruno Monção voando e uma defesa muito bem arrumada pelo DC - e agora HC - Marcelo Arantes, quase derrubaram o time do QB Vavo em solo carioca. O jogo acabou 18 a 15 para a galera da 'Onda Laranja'.

No dia de finados, os Islanders enterraram a sequência de três vitórias da equipe da UFF. Com um ataque possante e com o TE Paulo Abrantes jogando o fino da bola, o placar terminou 41 a 07 para o time da Ilha. Com o triunfo, eles se classificaram no primeiro lugar geral da LiFFA.

Com uma folga merecida na primeira rodada dos playoffs, os Islanders só voltaram a campo para a semifinal da LiFFA, na oportunidade, novamente contra o VR Falcons. Dessa vez, sem o QB Bruno Monção que teve uma fratura na fíbula contra os Krakens no Wild Card. O jogo teve os ataques mais bem estabelecidos e mais pontos foram marcados. Novamente por uma posse de bola ou menos, os cariocas venceram, dessa vez por 35 a 27. Vaga na final garantida e um adversário que começou meio desacreditado, mas cresceu dentro da competição, assim como os grandes times fazem.

No fim do jogo, os Islanders mostraram um faixa com a frase: "Força Cece!"
Macaé Oilers (4-2):
Assim como os Islanders, Macaé teve que fazer amistoso para poder entrar na LiFFA. Seu primeiro jogo foi contra o Nova Friburgo Yetis - começou ai a ostentação de jogos entre esses dois times. Aquele 30 de março, na Serra Fluminense, mostrou um time com potencial e liderados por um gringo. Naquele dia foi um jogo apertado contra os atuais campeões: 19 a 13 para o time da casa.
No fim de junho, em casa, os Oilers enfrentaram o UFF-Niterói Federals como seu último desafio pré-LiFFA. Um jogo tranquilo e que servia apenas de teste teve o resultado favorável ao time do Norte do Rio. 16 a 02 e uma boa preparação para o torneio.
 Em 17 de agosto aconteceu sua estreia na LiFFA. O jogo foi em Conceição de Macabú contra o Nova Friburgo Yetis, no, sem dúvida, melhor estádio que a LiFFA já recebeu um jogo. E já que tinha iluminação artificial, então que fosse usada. O primeiro tempo terminou com um baile dos macaenses: 27 a 3. Tudo dava errado pros friburguenses que reagiram e viraram no 'apagar das luzes' para 31 a 27 faltando 50 segundos para o fim do partidaço.
O jogo contou com o apoio da Prefeitura de Conceição.
Em 31 de agosto, os Oilers viajaram até Itaperuna para enfrentar os Giants. O pagode foi cruel e os times liderados pelo americano com coração de brasileiro, Patrick Ribeiro, fizeram um 49 a 02 sem piedade. Vale lembrar que por desistência não houve o jogo da volta e Macaé venceu por W.O, ou seja, mais 49 pontinhos na conta.

O terceiro duelo entre Macaé aconteceu em Friburgo no dia 12 de outubro. Novamente outro jogo definido no sufoco. A partida definia o campeão da divisão, mas Macaé sucumbiu novamente aos Yetis, dessa vez na prorrogação, 27 a 20. Com a derrota, eles viriam a se classificar em sexto e o seu adversário em segundo geral.
Diogo fazendo o primeiro TD após corrida lateral
Em 16 de novembro, os Oilers foram até Niterói enfrentar os Federals que recém tinha sido derrotados pelos seus adversário do próximo domingo (14). Um jogo truncado, com desfalques dos dois lados e baseado no jogo terrestre. Um 9 a 3 sem muitas emoções, mas que garantiram a quarta partida entre Yetis e Oilers no ano.

Em 30 de novembro, os Yetis chegaram como favoritos, afinal, eram três vitórias e nenhuma derrota contra os macaenses. E quem esperava uma dominância serrana se deparou com um Macaé jogando com coração, como se cada jogada fosse a última e fazendo uma pressão descomunal em Gabriel Zani. Ai foi só embalar e levar pra viagem. 26 a 03 e a vaga na final garantida.

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