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sábado, 1 de novembro de 2014

Prova de fogo

Após enfrentar três equipes niveladas pelo meio, o time do Federals recebe o RJ Islanders em Niterói. A partida acontece às 14h e é um divisor de águas, pois quem vencer estará garantido na segunda colocação e quem perder enfrenta o sexto colocado. Os dois estão invictos e alguém vai sucumbir no próximo domingo (2).

Os Federals mostraram ser uma potência dentro da Conferência Central, agora vão ter seu primeiro grande desafio, afinal seu adversário tem uma média de 42 pontos feitos por partida e apenas sete sofridos. Uma boa organização tática, foco e se moldar ao adversário com o passar do jogo são coisas fundamentais para bater quem é reconhecidamente muito forte. Os Islanders também precisam ficar de olho aberto, pois o ataque é organizado e se encaixando, as coisas vão ficar complicadas.

UFF-Niterói Federals (3-0):

Wallace e Mucilon foram os lançadores no último duelo do time, contra os Rockers. Notou-se uma deficiência em conectar o ataque aéreo com eles, mas com a volta de Raphael Panázio as coisas parecem melhorar. O camisa 32 será titular após ser diagnosticado com uma contusão que quase o deixou de fora do restante da temporada.

Pelo chão, Erick Lobo é o cara. Bons jogos investindo nas tentativas terrestres. Além de forte, ele consegue quebrar tackles e a jarda após o contato sempre sai com naturalidade. A Linha Ofensiva sempre faz um grande trabalho abrindo os gaps. As traps, se deixar, vão até o fim do campo nos bloqueios.

Nas partidas que eu vi não houve nenhum grande recebedor que me chamou atenção, pois o ataque se escorava nas corridas. Se há ou não um grande WR, eu não sei. Prefiro não me comprometer nessa.

As Linhas são proporcionalmente fortes e com qualidade. A Ofensiva protege bem o quarterback e forma bem o pocket, coisa que é raro de se ver na LiFFA. Como já disse antes, as traps saem muito bem e é uma das chaves principais para o bom jogo terrestre. Na Defensiva, quem me chamou muita atenção foi o Defensive Lineman Marcão. Ele arregaçou na última partida, além de forçar sacks, tackles for loss. Muita qualidade nesse atleta.

No último jogo foram mais de dez desfalques, inclusive Cadu Viana. Um dos bons dessa defesa está de volta para complementar o trio com os Linebackers Collares e Gabriel Chalfun. O Front Seven dessa equipe é ótimo e vai dar trabalho. A secundária terá que se preocupar, pois a quantidade de alvos que os Insulanos têm é assustadora. 

Chave para a vitória: estabelecer o jogo terrestre e ficar muito tempo com a bola.

RJ Islanders (3-0):

O líder da equipe e Quarterback Vavo é a cabeça do ataque. Seu estilo nada móvel faz com que ele necessite muito de sua proteção. Quando ele resolve sair do pocket é pra fazer um option com Léo Farah. O camisa 11 lança a maioria dos passes quando está na red zone, sem arriscar muito.

Pelo chão, Léo Farah é a 'formiga obreira'. Ele que carrega a maioria das bolas em revezamento com os dives do FB Valle. Há uma grande variações nas corridas. São tentativas pelo meio e por fora da linha, são handoffs, toss, entre outras. Ele também recebe passes, por isso sua validade ofensiva aumenta com essa característica. 

Por também jogarem o TTD naõ sei como fica a frequência de Paulo Abrantes e Rodrigo no corpo de elegíveis dos Insulanos. Abrantes é Tight End e faz ótimas recepções, além de quebrar bem na rota. Rodrigo é extremamente rápido. Gabriel Bueno é o mais novo dos WRs e é um prodígio, em breve vai figurar como um dos melhores da LiFFA e do Rio.

A OL é grande, experiente e forte. Possivelmente uma das melhores do torneio. Quem já viu um jogo dos Islanders sabe como Vavo permanece no pocket com tranquilidade e Léo Farah corre avenidas escoltado pelos seu bloqueadores. A DL pressiona e impressiona. Golias é enorme e faz uma pressão incrível. O Front Seven desse time é bom demais. 

Como já disse outras vezes, essa secundária é pouco requisitada, pois a pressão consome o QB adversário, sendo assim, eles, geralmente, jogam a bola pra cima ou são sacados.

Chave para a vitória: castigar com Léo Farah e forçar turnovers ou punts.

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