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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O elemento Chris

No último domingo (16), a Liga recebeu uma notícia muito triste ao saber que Bruno Monção quebrou a fíbula e teria que ficar seis meses parado. Agora já operado, o baixinho foi pra casa nessa quarta (19) e todos nós torcemos pela sua rápida recuperação. Só que a reportagem, hoje, é sobre as mudanças que acontecerão no ataque com a entrada de Chris Thuler na semifinal da LiFFA contra o RJ Islanders no próximo dia 30 de novembro:

Bruno Monção (esq.) e Chris Thuler (dir.)
Bruno e Chris são lançadores com características completamente diferentes. Se o titular adora correr, o substituo imediato é um tradicional 'Pocket Passer'. A verdade é que caiu uma bomba em seu colo, mas ele tem duas opções: virar ídolo ou fazer um trabalho regular. Jogar mal, agora, não é opção. Algumas coisas mudam nesse ataque para poder readaptar a vertente ao estilo de jogo do novo titular.

O jogo terrestre:

Monção, Diego e Jr. Assis eram as principais peças das investidas terrestres. A quantidade de options, read-options e bootlegs que poderiam ser feitas ficam mais restringidas por causa da limitação de movimentação de Chris. Diego e Jr. vão precisar estar mais envolvidos nesse plano de jogo e fazer o ataque andar quando forem solicitados. Se as corridas entrarem, trabalhar no playaction pode começar a desarticular a defesa dos Insulanos.

Tenho minha teoria de que QBs que são inexperientes, voltam de contusão ou que vivem situações como essa que os Falcons vivem não podem ficar em situações de lançar 30/35 bolas por jogo. Por isso a vertente terrestre precisa colaborar mais do que nunca.

A proteção:

Quando se tem um lançador que é móvel, sua Linha Ofensiva precisa protegê-lo, mas há um pouco menos de pressão, pois se 'vazar' ele consegue sair do pocket e ainda produzir. Mas agora, com um QB que praticamente não se move, a OL terá trabalho redobrado. Caso os alvos estejam fechados, vão precisar continuar bloqueando e dando tempo para os recebedores fazerem uma rota alternativa, buscando a conexão de passes.

O passe:

Adoro Bruno Monção e seu jeito dinâmico de fazer o ataque andar, mas confesso que em questão de passe, acho Chris melhor. Vi apenas duas partidas de Thuler e duas de Monção. Posso estar errado e o cenário ter mudado, mas o backup tem uma grande noção de jogo aéreo e uma ótima leitura de ponto futuro. Nesse quesito, caso não haja erros por nervosismo ou coisa do tipo, ele vai tem um bom desempenho.

"Eu confio no jogo dele sei que podemos vencer com ele. Seria o jogo da minha vida e agora eu sei que é o da vida dele" - Bruno Monção.

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