A LiFFA entrará na Semana 5 e tem rodada dupla pra quem gosta de futebol americano. Além da volta da NFL, teremos dois jogos, sendo um de times com níveis opostos em qualidade, experiência e maturidade. Na Ilha do Governador, no Campo da ASCAER, às 14h, o RJ Islanders recebe o Valença Hunters.
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| Esse será o primeiro jogo entre as equipes na história (arte: Facebook/Islanders) |
Precisamos ser realistas quanto ao nível do jogo. Se fizerem uma aposta de a cada dez pessoas quantas acham que dá Islanders nesse duelo dominical: dez apostariam no time do Rio. Enquanto o time do conhecido Vavo é candidato para chegar ao título, os Hunters buscam não terminar essa edição do campeonato com zero vitória e quatro derrotas.
Vamos à análise:
RJ Islanders (1-0):
Após uma primeira rodada esmagadora contra o Petrópolis Wolves, os Islanders podem dar um passo largo para os playoffs, caso a vitória ocorra diante da equipe do Vale do Paraíba. Liderados por pelo experiente Vavo, o grupo é formado por atletas com qualidade em todas as posições. Hoje, provavelmente, é a equipe mais completa da LiFFA.
O ataque esmaga as defesas com corridas e usam apenas o passe de segurança. O running back Léo Farah é muito técnico. Ele é baixinho, mas é trombador. O camisa 21 não foge do contato e, se precisar, vai com a cabeça para ganhar a jarda extra.
Nos passes, Paulo Abrantes - também TE do Botafogo Reptiles - é a bola de segurança que mencionei no começo. Alto e com boas mãos, Paulo faz boas rotas para a lateral que, quase sempre, resultam em grandes avanços.
A linha ofensiva dá muito tempo para Vavo ter segurança no pocket. Essas situações sempre deixam o QB mais confortável e isso pode ser fatal em algumas situações. Se a OL protege demais, a linha defensiva faz da vida dos adversário um inferno. Golias foi um monstro no último jogo e novamente trará pesadelos para os advesários.
No corpo de linebackers, o Islanders marca em zona e isso funciona bastante. Os cornerbacks fazem aquele mano a mano básico e eficiente. Os safetys quase não trabalham pois a bola quase nunca ultrapassa para o último nível onde fica o free e o strong.
Eles são muito inteligentes e sabem exatamente o que fazer em cada ocasião. Não há desespero para atravessar o campo rápido. Não sou a Mãe Dinah e nem o Pai Galo, mas a tarde será longa para os Hunters.
Valença Hunters (0-1):
O que sobra no time do Rio, falta em Valença. Os Hunters terão que jogar muito para não sofrerem uma goleada. Me desculpem a sinceridade, mas é preciso ter o pé no chão. Dono da camisa 7, Thiago Valadão deve ser o quarterback dos caçadores nessa partida. Sua chance de sucesso é passar rapidamente a bola para o tight end Rafael Natal - segundo atleta mais alto da Liga.
A falta de organização impõe esse tipo de jogada. Sobrecarregá-lo é necessário, mas quem consegue disputar uma bola que está a dois metros e quarenta do chão? Os passes no meio e bem elevados podem dificultar para a defesa. Pelo chão, Gabriel Xisto é muito bom, mas vai precisar se manter inteiro nesse jogo. A grande maioria das pessoas que já o enfrentou dizem: "Ele é um bom RB, mas se machuca muito."
O recebedor que eu mais gosto nesse time é o baixinho Daniel Victor. Suas rotas características são para o fundo do campo e mesmo sem um lançador de qualidade consegue fazer big plays. Só na pré-temporada foram dois touchdowns dessa forma. Esse jogador é baixo, mas não se engane, pois ele tem uma impulsão fora do comum. Se não me engano ele é atleta de basquete igual Xisto e Natal.
A linha ofensiva não é tão ruim, mas a stance - posição inicial antes da jogada começar - é bem defeituosa, o que facilita bastante o trabalho do adversário. A outra linha, a defensiva, faz uma pressãozinha, mas contra a OL pesada do Islanders duvido que Vavo seja sacado.
Nessa defesa eu gosto bastante do safety Eduardo Figueira. Ele é rápido, corajoso e guerreiro. Pra ele não tem bola perdida. Se serve de dica, jogar igual ele seria uma boa. Pois não podem se entregar no primeiro touchdown. O jogo tem 48 minutos, por isso sempre continuem acreditando.
A falta de organização impõe esse tipo de jogada. Sobrecarregá-lo é necessário, mas quem consegue disputar uma bola que está a dois metros e quarenta do chão? Os passes no meio e bem elevados podem dificultar para a defesa. Pelo chão, Gabriel Xisto é muito bom, mas vai precisar se manter inteiro nesse jogo. A grande maioria das pessoas que já o enfrentou dizem: "Ele é um bom RB, mas se machuca muito."
O recebedor que eu mais gosto nesse time é o baixinho Daniel Victor. Suas rotas características são para o fundo do campo e mesmo sem um lançador de qualidade consegue fazer big plays. Só na pré-temporada foram dois touchdowns dessa forma. Esse jogador é baixo, mas não se engane, pois ele tem uma impulsão fora do comum. Se não me engano ele é atleta de basquete igual Xisto e Natal.
A linha ofensiva não é tão ruim, mas a stance - posição inicial antes da jogada começar - é bem defeituosa, o que facilita bastante o trabalho do adversário. A outra linha, a defensiva, faz uma pressãozinha, mas contra a OL pesada do Islanders duvido que Vavo seja sacado.
Nessa defesa eu gosto bastante do safety Eduardo Figueira. Ele é rápido, corajoso e guerreiro. Pra ele não tem bola perdida. Se serve de dica, jogar igual ele seria uma boa. Pois não podem se entregar no primeiro touchdown. O jogo tem 48 minutos, por isso sempre continuem acreditando.
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